Cresce o uso do Pix no varejo

O Banco Central (BC) divulgou um relatório no dia 4 de setembro com dados sobre o crescimento do uso do Pix nos negócios: em novembro de 2020, ano em que foi lançado, as operações entre CPFs e CNPJs correspondiam a 5% do total de transferências; em dezembro de 2022, esse tipo de transação representou 24%.

Segundo o BC, os cartões de crédito e de débito ainda são os meios mais utilizados para realizar pagamentos, mas o Pix está avançando, sobretudo no varejo, que é o setor que mais utiliza a modalidade – seguido dos segmentos de alimentação, serviços de escritório e apoio administrativo. 

O valor médio das transações entre pessoas físicas e pessoas jurídicas era de R$ 194 em dezembro do ano passado, menor do que a média entre pessoas físicas (R$ 257). Já a média por operação B2B foi mais elevada, de R$ 5,7 mil.

11,9 milhões de empresas já fizeram pelo menos uma transação pela modalidade. Mais de 551 milhões de chaves foram geradas, o equivalente a 77% da população adulta e 67% das empresas com relacionamento bancário.

As operações de Pix Saque e Pix Troco, instituídas em dezembro de 2021, também cresceram, principalmente em cidades do interior. O número de empresas que tiveram ao menos uma transação Pix Saque e Pix Troco passou de 1,7 mil, no mês de lançamento, para 11,8 mil em dezembro do ano passado (5,5% são estabelecimentos comerciais), um crescimento de 594%. Em 2022, o Pix Saque somou 569 mil transações, com um montante de R$ 74 milhões, sendo 81,3% em cidades do interior.

Vantagens

De acordo com o BC, o Pix contribui com a redução das despesas em pagamentos com dinheiro, tanto para consumidores como para empresas. A ferramenta ainda ajudou os varejistas a reduzirem custos com boletos, por exemplo, além de encurtar os prazos de recebimento e aumentar o poder de barganha.

 

*Com informações do portal Pequenas Empresas, Grandes Negócios

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