Desde 1º de janeiro, a Febramat é dirigida por um novo presidente: Minoru Uehara comandará a federação durante o biênio 2024-2025. Natural de Olimpia, interior de São Paulo, ele chega, aos 60 anos de idade, a seu maior desafio profissional, após acumular vasta experiência trabalhando em nosso segmento.
Tecnólogo em Mecânica pela Fatec-SP, com graduação em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Uehara já atuou em empresas do porte de General Electric Brasil e Companhia Atlantic de Petróleo. A seguir, confira uma entrevista exclusiva com ele, na qual revela mais informações sobre sua carreira e comenta as expectativas para a gestão.
Conte para nós como foi o início de sua vida profissional.
Após trabalhar quatro anos no Japão, retornei ao Brasil em 1994 e iniciei o meu negócio próprio, abrindo uma loja de ferragens (com produtos de elétrica, hidráulica, tintas etc.). Tudo era novidade para mim e precisei de ajuda para gerir a loja. Por isso, por meio de amigos, me associei à Rede Center Okinalar. No início, achava que as compras em conjunto, para ter menor custo, seriam muito importantes. De forma a retribuir a ajuda recebida da rede, comecei a participar em sua diretoria até ser indicado como presidente.
Como foram os tempos de presidente de rede?
Além das negociações de compra, nossa diretoria teve o desafio de ajudar os associados na área de gestão, pois muitas empresas são familiares e acabam tendo dificuldades na hora da sucessão. Como presidente, participava do Enare e aprendi muito com a troca de experiências, já que cada rede tem suas particularidades. Essa troca de informações, de cases de sucessos, e também a união, amizade e uma visão macro do negócio me ajudaram muito a trabalhar na Okinalar. Tempos depois, da mesma forma, para retribuir toda a ajuda recebida da Febramat, participei da diretoria da entidade com o desejo de contribuir para seu crescimento.
O que você aprendeu de mais importante em todos esses anos no segmento de matcon?
É muito importante ter um relacionamento saudável com nossos fornecedores, a indústria. Temos de crescer juntos, em uma relação de “ganha-ganha”, boa para os dois lados, uma verdadeira parceria comercial. Vale destacar também o crescente papel da tecnologia em nosso setor. É preciso nos adequarmos às inovações do mercado, pois tudo muda muito rápido. Temos de estar atentos às tendências de um mundo globalizado, que fala cada fez mais sobre inteligência artificial e sustentabilidade.
Qual será o foco de sua gestão à frente da Febramat?
O desafio é grande, mas vamos trabalhar. Nossa diretoria pretende melhorar e ampliar os serviços às redes associadas, estreitando o relacionamento com elas. Temos um projeto também de expandir o alcance da Febramat, abrangendo todo o território nacional, co foco em transformar a entidade em uma referência no associativismo. Além disso, será importante fortalecer os laços com as indústrias e prestadores de serviços.